Em uma dessas noites em que tudo o que queremos é só se divertir, eu estava sentada em uma mesa com você, esperando um casal de amigos, quando minha vontade era correr no meio da plantação de café da fazenda do meu avô. Eu queria correr porque isso está me sufocando. Eu quero esquecer essa história que não é minha. Você não entende que eu sou pequena para uma coisa tão grande. Você gritou comigo e, eu prometi que ninguém, além dos meus pais, gritem comigo. Você não tem esse direito. E não me peça desculpas, porque, cada vez mais, eu estou ficando com raiva de você. De tudo o que você pudesse ser pra mim, escolheu ser, apenas, uma saudade. Não vou mais implorar, isso seria como cavar minha própria cova. Cova, por estar morrendo dentro de mim. E mesmo com as pequenas coisas que eu amo em você, eu sinto, mas vou te deixar. Te deixar rezando para te encontrar mais cedo ou mais tarde. Antes de ir dormir eu peço para o Papai do céu cuidar de você. E todos os sorrisos vão estar guardados no meu coração, porque eu gosto de você e não vou te esquecer. Com todos os "apesares" são as coisas boas que eu desejo me lembrar. Então, estou indo. Por favor, te peço cuidado, porque o mundo não é tão bom como você imagina. Eu tentei te mostrar várias vezes, mas seu coração é bom demais. Cuidado com as coisas que você faz sem pensar, elas podem machucar sua futura companheira. Ah, antes que eu me esqueça, lembra do dia que achamos um guarda-chuva? Não vou esquecer, viu? Não se esqueça também. Essas pequenas coisas vão ficar marcadas. E me perdoa por não entender algumas coisas. Me perdoa por não conseguir ver através dos seus olhos o seu antigo medo.
Puts, eu já me senti exatamente como nesse texto... E eu tive que deixar.
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Lindos seus textos. Você escreve muito bem, Maria!
ResponderExcluirBeijox